E foram se mostrando aos poucos seus contornos, suas formas.
Revelando na multiplicidade dos sentidos seu prazer mais absoluto.
Carne macia e pura como seda.
E foi se descobrindo!
Se encontrando!
Aspereza nas mãos, leveza nas ações; fantasiava seu prazer.
Ah curvas desenhadas, mania de perfeição.
Eu feito louco vendo de cá seus olhos negros como a escuridão.
Trajes finos! Vestido apenas com o tom claro da pele.
Joelho enrijecido e tornozelos contornados.
Ensaio de excitação!
Arte do ser e do querer bem!
Vamos nos entregar onde não haja ninguém.
E no balé de nossas almas nossos corpos se unirão
Sentindo o prazer absoluto da nudez no coração...
Marcelo Alves, 24/06/2011