domingo, 21 de novembro de 2010

Vaidade



Que belo! vejam! As carnes parecem vivas E tremem quando as toco. É você sorrindo se esvaindo. Processo de putrefação. A que maravilhoso me parece. As unhas já todas caídas. Reunidas formando a roda. O fogo queimando teus cabelos. Mas por que? Tu que era tão bela. Vai! Vai! Besta fera A se alto defecar. Ah! Lábios rosados. recheados de terra. Orifícios preenchidos E veja, era com seu produto predileto Veja! Veja! Besta fera. Você conseguiu. Sua beleza se eternizou. Não era tu quem me dizia. Rainha de mim! Rainha do ser! Rainha poder! Ah! Ah! Besta fera! Pobrezinha! Hoje sozinha! Bonitinha como queria. Mas... Cadê? Cadê? Diga-me! De tudo que tinhas. De tudo que fostes. Hoje é só. E só sozinha. Na beira do rio. Na beira do mar. A se olhar e ver. Que tudo aquilo que tinha Hoje está a se afogar.

Marvyn 21/11/2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

sem nome


Do lírio nasceu meu ser

cicatrizado pela dor e sofrimento.

denominado encantamento

que n´alvorada veio me aborrecer.

desencanto que jaz tornou-se.

A cada dia, a cada Amores!

Puras, Doce, sujas, frias

lá á se esconderem em maresia.

Magia? fato? fascinação...

Vida boa sem sentido

embalada num gemido

que sobre a dor e o amor ecoam...






Marcelo Alves: 10/11/2010