quarta-feira, 28 de março de 2012

Diálogo abominável.

- Meu coração ora vibra,ora pulsa
como se expurgassem meus homunculus
todos trepidantes à atingirem o ápice
de uma insanidade sexual
- Mas não pode.
- faz parte de mim, fazer oque?
-mudemos a prosa.
-ok.
- Tu tens?
- Não tenho
- Tu tens?
- Não tenho
- Eu Tenho.
- Então eu quero!
Mais e mais...
- De novo no mau hábito.
- É mais forte que eu.
-Mudemos novamente a prosa.
-ok.
- Tome experimente.
-Tudo?
- Não, né!
- Mas não consigo se não for tudo.
- Assim suas chances de salvação são mínimas.
- E daí.
- ...
-Começaremos novamente.
-ok.
-Vais fazer?
Não!
Por que?
- Sem vontade.
-Desisto!
-não! espere.
-Cansei... está dito.
- Odeio-te! odeio-te!
- E ainda queria que eu não desistisse?
-Voce me tirou do sério.
-Não posso fazer nada!
- Vá então! desapareça. Eu e meu espelho somos felizes juntos
- Não precisamos de você.
- Morte eterna!
- O que?
- Tu Terás!
-ok.
-...
-...

Marcelo 28-03-12

domingo, 18 de março de 2012

"Poesia Erótica"

No inicio nos olhávamos inquietos
Voluptuosos, delirantes e promíscuos.
Nos Afastávamos um do outro, como a vida que se afasta da morte.
Sexo diante de sexo!
Olhos dentro de olhos!
Pele recostada sobre pele!
Logo a sensação do perigo nos excitava
Nos sentíamos ébrios e perdidos.
As carnes tremiam!
As coxas se dilatavam freneticamente.
Todas em movimentos ritmados.
Não pronunciávamos palavra alguma,
Apenas suspiros pairavam sobre o ar.
Por alguns minutos nos aproximamos e ficamos frente a frente,
Sentindo o pecado rasgando nossa pele e fazendo pulsar nossas veias.
Prestes a cometermos o mais luxurioso ato.

E assim no auge da volúpia, nos entregamos ao pecado.
E sem nenhum pudor; Finalmente damos nossas mãos.
Assim consumamos o ato mais erótico de nossas vidas...



Marcelo Alves 18/03/2012