quinta-feira, 14 de abril de 2011

Intensidade II

Afinal, qual a veracidade dessa tão sonhada e idealizada intensidade? Que força maior é essa que faz com que nós sempre estejamos em busca do inalcançável, do absoluto? Qual a causa findadora para este vazio na alma humana? Este espaço oco que parece nunca ser preenchido, assim como a fome que se faz insaciável mesmo com todo o alimento do mundo. Intensidade tão solúvel e ludibrie, tão pesada e leve, tão concreta e fantasiosa. Arte essa que não compete aos “ignorantes”, a pessoas fúteis e odiosas. Essa arte sublime que faz com que sempre busquemos o novo, o belo. Neste total estado de lirismo, indago sobre todas as causas do mundo, dos sabores e dissabores, do vazio, das dores, dos amores, da vida, da morte, sobre o céu e o inferno. Ou simplesmente sobre o nada! Numa arte que se faz fraca e inatingível na sua concretização. Marcelo Alves 14/04/2011

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