sábado, 2 de outubro de 2010

voz do poeta


-E foi num instante que ele disse, mesmo que em hora de descuido que amar é estar inconsciente, incompreendido da voz que chora que nessa capsula vermelha habitam a fantasia, a dor e o encantamento pesar! mais que pesar! -É viver para um, e o outro para si. e ambos trilharem canteiros distintos. Amar é como... como... Amar! Amar! -Deixar-se da sensatez e lançarem-se as chamas masoquistas que ora queimam, ora excitam. -É doar-se por inteiro a apenas um elo oque se cria, oque se dissimula! -Ele disse: que ser livre é quando se tem o ser amado. mesmo que amarrado aos laços da paixão. -Ele e Ela se dignificam e compõem um acorde sentindo a perfeita sintonia que o calor das almas produz. -A fantasia, o lírio, as flores. O que seriam se não amores! Amores! amores... Coisa incompreensível. Esquecer-se de si para viver a outrem que mesmo em reciprocidade lhe atinge á todo bem. este bem que são sementes mal plantadas, que jazem ensanguentadas, acolhem, abrigam e suscitam a dor de amar alguém... Marcelo Alves 02/10/2010

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